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20 novembro 2024

HISTÓRIA: QUAL É A COR DO AMOR?


Lorenzo nasceu na Itália. Dandara em Angola. Mas eles acabaram se conhecendo no Brasil.
Eles já sabem que o algodão é branco, a gema do ovo é amarela e que algumas maçãs são vermelhas.
Mas qual é a cor do amor?
Neste livro, a autora nos conduz a uma reflexão: cor, raça, nacionalidade ou qualquer outra diferença não pode se barreira para duas pessoas se encontrarem, serem amigas e se amarem.

O Sonho de Natal



Sobre o Livro O Sonho de Natal

Um Papai Noel bem diferente leva em seu saco de brinquedos presentes muito especiais. O ratinho Felício decide oferecer a seus amigos sentimentos preciosos e por vezes esquecidos, como amor, carinho, aconchego, beleza e coragem… Um livro que recria, em poesia e imagens, o ambiente mágico da noite de Natal e seu verdadeiro significado.

Através de um poema com rimas bem divertidas, o livro narra as aventuras de Felício juntamente com o Papai Noel e sua família, onde eles resgatam o verdadeiro sentido do Natal: a caridade, fazer as pessoas se sentirem bem, de marcar presença na vida das pessoas, e principalmente, a alegria de estar junto com as pessoas que amamos, tudo com ilustrações lindas, sendo um livro bem legal para a criançada ler nesse Natal.


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ALGUMAS ATIVIDADES

01 setembro 2022

COMO ENSINAR CORES NO AUTISMO, E QUAIS OS SEUS PODERES?



 COMO ENSINAR CORES NO AUTISMO, E QUAIS OS SEUS PODERES?

 
As cores por si só não possuem um sentido próprio; é fato que todos nós temos uma cor que adotamos para a nossa vida, nosso dia…
 
As cores muitas vezes têm o poder de nos deixar alegres ou até introspectivos, apenas porque existem limites impostos pela natureza física e humana que as cores possuem seus significados.
 
Existem culturas que a cores manifestam significados diferentes, regendo experiências próprias ao contexto em que estão inseridos. Ou seja, as cores possuem seus efeitos e suas diferentes percepções.
 
 Quando se trata de pessoas com autismo a percepção das cores não necessariamente se manifesta de acordo com essas experiências, pois a cor pode causar uma sobrecarga sensório-visual, ou ser objeto de obsessão e alívio, de acordo com a hiper ou hipossensibilidade de cada indivíduo.
 
Segundo estudos de diversos autores, as pessoas com autismo apresentam menos precisão do que as pessoas neurotípicas em determinados processos como a procura por cores, memória de cores e detecção do ponto de transição das cores.
 
 A pessoa com autismo, na maior parte das vezes tem menos capacidade de discriminação cromática independentemente de existir ou não alguma hipersensibilidade. Porém, é necessário ressaltar que a percepção das cores por crianças com autismo varia conforme a história, experiência e o contexto em que o indivíduo se encontra.
 
Em testes sobre a percepção das cores em pessoas com autismo onde 85% das crianças viram as cores com maior intensidade do que as neurotípicas, 10% viram da mesma forma que as outras, e 5% não conseguiram distinguir as cores, enxergando tudo em tons de cinza.
 
Essa última porcentagem de crianças geralmente procurava por cores primárias, pois gerava um melhor estímulo visual. E as cores suaves ou tons frios tiveram efeito calmante na maioria das crianças.

O SIGNIFICADO EMOCIONAL DAS CORES
 Existem algumas cores que geram sentimentos ou emoções tanto nas pessoas que não possuem nenhum tipo de distúrbio quanto para quem é diagnosticado com Autismo.
 cor azul está associada à alegria e na influência da verbalização das pessoas. No autismo, o azul estimula o sentimento de calma e de maior equilíbrio para as pessoas. Ou seja, em uma sobrecarga sensorial, o azul auxilia para o bem-estar da criança, trazendo mais tranquilidade e leveza ao Autista.
 As cores laranja e amarela, por serem muito próximas, pode ajudar no estímulo social dos pequenos. Quebrando uma monotonia, e sendo muito usada ao despertar a alegria e bom-humor de uma maneira relevante na criança.As cores conseguem ultrapassar as barreiras da mente, levando um pouco de equilíbrio emocional ao autista.
3 DICAS DE COMO ENSINAR CORES E IMAGENS PARA UM AUTISTA
 
Trabalhe com uma única cor de cada vez.

 Ensinar cores pode ser algo difícil quando se trata de crianças autistas, já que é difícil a elas fazer associações. Se a criança estiver cercada por diversos itens de cor similar, essa pode acabar sendo uma situação bastante confusa.
·         Comece com uma única cor, juntamente a suas tonalidades. Mantenha três imagens à frente da criança, para mostrar a ela a diferença entre verde-claro, verde-escuro e o verde comum.
·         Dessa forma, ela será capaz de aprender que há diversas tonalidades da mesma cor.

Tente não sobrecarregar a criança dando a ela muitas opções. 

O excesso de possibilidades pode facilmente fazer com que uma criança autista se sinta confusa com respeito ao que escolher.
·         Em termos de cores, é muito fácil para a criança se confundir, quando alguém a pede para escolher uma cor a partir de uma grande amplitude de opções. Tente limitar as escolhas da criança de modo que ela se sinta confiante a respeito do que ela deve escolher.
·         Por exemplo, se você deseja que ela escolha o vermelho, coloque apenas uma cor a mais sobre a mesa, de tonalidade completamente distinta (digamos azul) e pergunte a ela qual é a cor vermelha. Isso evitará que ela se confunda com cores semelhantes.

Esteja ciente de que algumas crianças podem ter fortes reações a cores determinadas. 

Algumas crianças autistas podem ter fortes preferências quando se trata de cores. Esses sentimentos fortes de desejo ou desgosto podem interferir em sua aprendizagem.
·         Por exemplo, às vezes a presença de uma cor específica em uma imagem — não importando quão sutil — pode obscurecer a mente da criança, evitando que ela compreenda a figura como um todo.
·         Logo, é de grande ajuda entender a criança e suas preferências individuais antes de apresentá-la a muitas cores. Até que você tenha identificado as preferências da criança, as cores devem ser mantidas simples, únicas e puras, ao invés de usar padrões bicoloridos ou multicoloridos. Em alguns casos, usar imagens em preto e branco será a opção mais segura.
A CROMOTERAPIA É INDICADA PARA TODOS OS CASOS DE AUTISMO?
A cromoterapia, é um dos tratamentos que tem se mostrado eficaz no Autismo, porém como todos sabemos não podemos generalizar todos os casos.
Porém o uso da cromoterapia em Autistas tem surpreendido na maioria dos casos, sempre com acompanhamento do médico e da equipe multidisciplinar avaliando cuidadosamente as condições de casa criança.
A COR DO AUTISMO

O azul foi definido como a cor símbolo do autismo, porque a síndrome é mais comum nos meninos — na proporção de quatro meninos para cada menina (autismo clássico) e de dez meninos para cada menina (autismo de alta funcionalidade). 
A ideia por trás do movimento é iluminar pontos importantes e turísticos do planeta na cor azul para chamar a atenção da sociedade, poder falar sobre autismo e levantar a discussão a respeito dessa síndrome. 
Fonte:Blog Rhema Educação


22 junho 2022

Autistas na Sala de Aula



 O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) se manifesta de maneiras únicas de pessoa para pessoa. Para o propósito de ensinar uma criança com autismo, é mais útil abraçar o conceito de neuro diversidade.

Neuro diversidade é a ideia de que os alunos com autismo não são “deficientes”, mas exemplificam o escopo da diferença humana presente entre todos os indivíduos. Os professores que adotam essas diferenças ajudam a capacitar os alunos neuro diversos por meio de apoios direcionados às suas necessidades e diferenças específicas. 

Existem tantas diferenças entre as pessoas com autismo quanto entre os indivíduos neuro típicos, no entanto, uma vez que existem alguns desafios comuns para as pessoas com autismo, também existem algumas abordagens que comprovadamente produzem resultados positivos em sala de aula.Continue lendo no link abaixo...

Como a aprendizagem difere para alunos com autismo?


06 agosto 2021

Como alfabetizar crianças com síndrome de Down?

 



Uma das questões para os pais de crianças com síndrome de Down é: como alfabetizá-las? Se o processo de aprendizagem já é diferente para cada pessoa, é ainda mais singular para quem tem Down.

Em primeiro lugar, é sempre importante respeitar as diferenças individuais e ter em mente que, muitas vezes, crianças com Down apresentam algumas dificuldades que tornam o processo de alfabetização mais lento. Em todo modo, é válido ressaltar que, apesar das dificuldades, crianças com Down podem aprender a ler.

CONTINUE LENDO NESTE LINK...


ALGUMAS SUGESTÕES DE ATIVIDADES

ATIVIDADES ADAPTADAS



Como ensinar alunos com Síndrome de Down

 

Ao longo das décadas, as pesquisas também desmitificaram a ideia de que haja uma “receita” para ensinar esses estudantes. Mesmo que duas pessoas apresentem o mesmo diagnóstico, elas podem reagir de modos diferentes a uma mesma intervenção. Assim, a recomendação dada aos educadores é a de conhecer todos de forma individual, perceber como cada um aprende e valorizar suas singularidades.

Continue lendo clicando NESTE LINK...

25 julho 2021

Minha Chupeta Virou Estrela




Eu me chamo Pedro e tenho 7 anos. Eu tenho uma estrela, sabe? Uma estrelona, linda, que está lá no céu, brilhando, todos os dias.

 Quando eu tinha 3 anos, para salvar meu dente da frente que ficou mole porque eu caí de boca brincando na gangorra da escola, minha dentista me disse que... EU TERIA QUE PARAR DE USAR A MINHA QUERIDA CHUPETA VERDE!

 A chupeta ou o dente! ela me mandou escolher.

 Bom, eu nem quis ouvir direito essa proposta tão maluca! A doutora Virgínia e a minha mãe tentaram conversar comigo, explicar por que era importante eu não perder um dente tão cedo e... nada. Eu só olhava com o olho mais comprido do mundo para a chupeta verde, minha companheira do sono mais gostoso do mundo! Como dormir sem ela?

 Na primeira noite em que fiquei sem a minha querida chupeta, só lembro de sentir o cheiro da minha mãe, que me carregou no colo enquanto papai dirigia nosso carro, passeando em frente ao meu parque preferido pra ver se eu enfim conseguia pegar no sono...

 No dia seguinte fui com minha mãe e meu irmão ao parque e levei pão para dar aos patos que moram num lago bem bonito que tem lá. Um pato maior e mais cinza que os outros me chamou a atenção. Ele veio várias vezes comer pão na minha mão e eu gostei dele. Parecia o patinho feio da história que meu pai sempre contava antes de eu dormir.

 Mamãe chegou perto de nós e disse que aquele era mesmo um pato especial. Ele costumava tomar conta das chupetas de alguns meninos. E fazia isso muito bem: ele transformava todas em estrelas! Superlegal!

 Pus o nome naquele pato de Pato Pão. Eu não queria perder nem o meu dente nem a minha chupeta... Talvez o Pato Pão fosse a solução para o meu problema! Então... resolvi dar a minha chupeta verde para ele. Ele pegou minha chupeta verde com o bico e atirou longe, no lago. Eu fiquei olhando para ela boiando, boiando... até desaparecer... Na hora de entregar a minha chupeta verde, mesmo para um pato tão especial como o Pato Pão, eu segurei bem forte a mão da minha mãe e a do meu irmão!

 Enquanto a minha chupeta verde ia embora no lago, pensei que naquela noite ela não ia estar embaixo do meu travesseiro. Eu teria que ir até a janela se quisesse dar uma espiada nela.

 Quando a noite apareceu, meu pai chegou do trabalho e se deitou na cama comigo, olhando pro céu, procurando a minha estrela-chupeta verde. Eu vi primeiro e nós dois batemos palmas pra ela! Aí eu só me lembro de adormecer com aquele brilho de estrela no meu olho e a sensação do abraço enorme do meu pai.

 Todas as vezes em que penso na minha chupeta, olho pro céu, procurando a estrela-chupeta verde. Agora, a saudade, em vez de crescer como eu, fica menor a cada noite. Deve ser porque meninos grandes gostam mais de estrelas no céu do que de chupetas, eu acho.

 

Conto de Januária Alves

Ilustrado por Ionit Zilberman