O Pai Noel sonhou um sonho lindo, tão lindo que não
queria acordar.
E não queria acordar porque nesse sonho não havia fome:
em todas as casas havia comida, havia até algumas guloseimas para dar aos menores.
Mesmo as crianças de países outrora pobres tinham agora
os olhos brilhantes, brilhantes de felicidade.
Todas as crianças tinham acabado de tomar um esplêndido
pequeno-almoço e preparavam-se para ir para a escola, onde todos aprendiam a
difícil tarefa de crescer e ser Homem ou Mulher.
O Pai Noel sonhou um sonho lindo, tão lindo que não
queria acordar.
E no seu sonho não havia instituições para acolher
crianças maltratadas e abandonadas pelos pais nem pequeninos e pequeninas à
espera de um carinho, de um beijo... de AMOR.
Todas as crianças tinham uma família: uma mãe ou um pai
ou ambos os pais, todas as crianças tinham um colo à sua espera.
O Pai Noel sonhou um sonho lindo, tão lindo que não
queria acordar.
E no seu sonho não havia animais abandonados pelos seus
donos, deixados ao frio, à fome e à chuva, nem animais espetados e mortos
nas arenas, com pessoas a aplaudir.
E, nessa noite, o Pai Noel começou os preparativos para
dar, mais uma vez, um pouco de alegria a todas as crianças do Mundo.
Retirado de "Diário de Aveiro"
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