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01 setembro 2014

De olho no transporte escolar para crianças


A segurança das crianças demanda dos pais observar vários detalhes ao escolher o transporte escolar privado. A distância do trajeto da escola para casa e vice-versa, a falta de tempo e também a não compatibilidade de horários são motivos que levam famílias pagar o transporte privado. O serviço é oferecido por autônomos, empresas ou pela própria escola.
Mas quando a escola não dispõe do serviço e outras empresas ou profissionais oferecem, requer uma avaliação antes de contratar o serviço. É bom estar por dentro de algumas regras.
1 – O veículo deve estar regularizado, confira!
O serviço do transporte escolar privado foi instituído por lei em 1986. Dá o direito de alguns profissionais realizarem o transporte, desde que sigam uma série de regras e normas que visam a segurança dos passageiros mirins.
O motorista, e assim como o veículo usado para esta função devem estar ligados às normas previstas em lei.  Não é somente a faixa amarela afixada na parte externa  que garante o seguimento das exigências.  Deve haver um selo de inspeção colocado no para-brisa. Inclusive este selo é vinculado ao resultado das vistorias que devem ser realizadas periodicamente.
2 – Escolha o melhor roteiro
O percurso que o transporte faz é um detalhe de suma importância,  evita que a criança passe horas no trânsito rodando de norte a sul. O melhor é buscar um que faça um trajeto de acordo com os bairros, ou seja, por etapas. Há condutores que respeitam um raio de quilômetro, incluindo no trajeto bairros interligados.
3 – Fale com o responsável pela condução
É normal os pais receberem panfletos em frente às escolas com ofertas sobre o transporte. Antes de mais nada é importante conversar com o motorista. É ele que estará com a responsabilidade de transportar sua criança, por isso a importância da apresentação.
Não há constrangimento em querer ver a habilitação, neste caso com exigência da modalidade  D.  Anote o número do celular do condutor, caso precise falar diretamente com ele. Se houver contrato assinado, leia atentamente, há empresas que reservam vagas de férias e reajustam os preços conforme aumento no valor do litro do combustível.
4 – De olho na segurança do automóvel
Da mesma forma como nos preocupamos com a segurança do carro passeio, com seguro de carro, revisões, há itens que não podem faltar no veículo para condução escolar. Não é preciso ser um especialista, mas por exemplo, o número de cintos de segurança devem ser correspondentes aos números de crianças transportadas. De acordo com a faixa etária a que o serviço se propõe é necessário ter a cadeirinha específica para cada idade. Se a capacidade de transporte for superior a 20 lugares, é exigia a presença de um acompanhante.
Outro detalhe é que os vidros das janelas só podem ser abertos até 15 cm, isso evita que os pequenos passageiros coloquem a cabeça para fora do automóvel.
5 – Conforto durante o trajeto
O  fato de que nas grandes cidades uma rota curta pode se tornar em longas horas no trânsito, ao pagar pelo serviço de transporte é compreensível que os pais queiram que o trajeto seja confortável para a criança. Por isso climatização e limpeza do veículo também são detalhes que fazem a diferença.
Conversar com outras famílias que já usam a condução privada para escola também é uma boa forma de buscar informações sobre os serviços prestados, ou melhor, quando a própria escola indica profissionais confiáveis.
Por Roberta Clarissa Leite